Eu e a lavandaria... (16/10/2008)

Olá amigos queridos!

Hoje o meu dia não teve assim nenhum acontecimento em especial, no entanto há sempre algo de novo a contar e a novidade de hoje é sobre a lavandaria aqui da residência.

Bom, comecemos pelo princípio. Levantei-me às 9h, arranjei-me e tratei arrumar a mochila com os livros. Hoje o dia foi repleto de Literatura Vitoriana. Às 11h tive lecture e às 14h tive seminar, portanto podem ver que eu e a Rainha Vitória estamos sempre em contacto! Depois da primeira aula tive duas horas livres, por isso aproveitei para almoçar e ir à procura de um livro que precisava de ler para o seminar das 14h. No entanto, o livro não estava em nenhuma das bibliotecas da Universidade e felizmente não fui só eu que não encontrei, mas a turma inteira. Depois da última aula vim para casa. Eram 15h30 quando cheguei e decidi ir pôr a roupa que aqui tinha a lavar (lençóis, toalhas e alguma roupa interior). Lá fui eu porta fora com o cesto de roupa debaixo do braço e 3£ no bolso para meter na máquina (pois, caso contrário não funciona!!). Quando cheguei à lavandaria já lá estava um rapaz a quem eu pedi ajuda. O rapaz, cujo nome não sei, tratou de me ajudar e depois lá fiquei quartenta minutos à espera que a roupa lavasse. Enquanto esperava ia conversando e fiquei a saber que ele é de Newcastle. Falamos sobre o tempo (tema que os ingleses sempre adoram) e da equipa de futebol, ah e claro, do Cristiano Ronaldo. Enfim, só sei que o desgraçado lá estava há três horas a lavar e a secar roupa, ou melhor, à espera que a máquina o fizesse (também à quantidade de roupa que ele lá tinha!). Eu aguentei os quarenta minutos, mas não os trinta que depois demorava a secar. Deixei a roupa e vim até ao quarto. Estava um gelo lá fora, estava a ver que não aguentava da lavandaria ao quarto e a distância é curtíssima. No quarto, falei com a minha amiga Ju e ainda preparei umas coisitas para a continuação da escrita da minha essay. Passados trinta minutos lá vou eu buscar a roupa. As toalhas ainda estavam húmidas por isso decidi sentar-me e esperar. Ao meu lado estava uma rapariga com quem meti conversa. Era grega e ia cá ficar a estudar quatro anos, ou seja, o curso inteiro. Pensei logo: coitada, as essays que esta alma grega não vai ter que escrever! Era muito simpática a rapariga de quem eu também não sei o nome, mas depressa me fui embora. Estava frio e a roupa já estava pronta e a cheirar bem. Quando regressei ao quarto dobrei e guardei tudo, tomei banho e comecei a trabalhar. À hora do jantar fui fazer um prato que ainda não tinha experimentado: arroz de marisco. Bem, mas que prato! Por incrível que pareça estava delicioso. Surpreendo-me com os meus dotes na cozinha, sem dúvida que já valeu a pena ter vindo para Leeds viver sozinha! Fantástico!

E pronto, depois do jantar arrumei tudo e voltei ao trabalho. Confesso que hoje não fiz muito. É certo que já tenho oitocentas e tal palavras, mas ainda falta um bom bocado. Mas amanhã não tenho aulas e aproveito para continuar. Tenho apenas uma reunião de manhã e depois, às 11h30, um encontro com uma rapariga inglesa de nome Joanne Small que não conheço, mas com quem tenho falado por e-mail. Pelos vistos é mais uma aluna de português e eu mostrei-me disposta a ajudar. Assim treino o inglês e ela o português! Vamos lá ver quem será. Amanhã também já saberão amiguinhos! :)

Boa noite para todos e muitos beijinhos britânicos!